Se tem uma coisa que me transporta direto para os meus melhores momentos da infância, é lembrar dos jogos que eu passava horas jogando, sem me preocupar com mais nada. Não era sobre ter o melhor gráfico, nem sobre ganhar todas — era sobre se divertir, descobrir coisas novas e viver aventuras que pareciam infinitas. Hoje eu quero compartilhar alguns dos jogos que marcaram minha infância, e quem sabe eles também fizeram parte da sua?
🏁 1. Crash Team Racing (PS1)
Antes de eu sequer saber o que era “kart game”, eu já estava viciada em Crash Team Racing. Cada personagem tinha sua personalidade, e eu sempre acabava escolhendo a Coco (quem lembra do “Let’s go!”?). O modo aventura me prendia por dias, tentando vencer o Oxide e desbloquear cada pista secreta.
As trilhas sonoras ficaram na minha cabeça por anos e até hoje, quando escuto algum remix, bate uma nostalgia gostosa. Jogar CTR com primos e amigos era sinônimo de risadas, brigas (do bem!) e aquele famoso “quem perder, passa o controle”.
🔥 2. Mortal Kombat: Deception (PS2)
Não tem como esquecer da primeira vez que eu vi um Fatality em Mortal Kombat. Acho que fiquei tão chocada quanto fascinada. No PS2, o Deception era o que mais rolava lá em casa. O modo Konquest era como um mini-RPG e eu adorava explorar os reinos, pegar moedas e desbloquear novos personagens.
Apesar do jogo ser de luta, ele me ensinou muito sobre estratégia, tempo e controle emocional (porque perder no último segundo era de doer, né?). Sem contar as horas no modo versus com os amigos, que virava praticamente um campeonato particular.
🧙♂️ 3. Harry Potter e a Pedra Filosofal (PC)
Simplesmente mágico. Eu lembro da sensação de realmente estar em Hogwarts, explorando cada cantinho, aprendendo feitiços como Alohomora e enfrentando desafios como se eu fosse parte da história. O gráfico era simples, claro, mas a imersão era total.
Eu passava horas tentando pegar todas as jujubas de sabores variados e me perdia nas aulas de poções e feitiços. Era um jogo que me fez amar ainda mais o universo do Harry Potter e despertou minha vontade de jogar games com histórias envolventes.
🧩 4. The Sims 2 (PC)
Se teve um jogo que me ensinou o que é passar “só mais 5 minutinhos” virando 3 horas, foi The Sims 2. Construir casas, criar famílias malucas, testar códigos (quem nunca usou o famoso motherlode?) e ver a vida dos Sims se desenrolando de formas inesperadas era simplesmente viciante.
Mas mais do que isso, The Sims era um jogo sobre criatividade e possibilidades. Era onde eu podia ser arquiteta, médica, artista, ou tudo ao mesmo tempo. Também era onde tragédias bizarras aconteciam, tipo um sim pegando fogo porque tentou cozinhar com habilidade zero — e isso virava motivo de risada por semanas.
🐉 5. Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi 3 (PS2)
Esse era o jogo que fazia brilhar os olhos de qualquer fã de anime. Ver o Goku, o Vegeta, o Gohan e tantos outros personagens lutando em batalhas insanas, com poderes e transformações que a gente só via na TV, era o auge da emoção.
Budokai Tenkaichi 3 tinha um elenco enorme, combates rápidos e efeitos que deixavam tudo ainda mais épico. E quando eu conseguia fazer uma Genki Dama ou um Kamehameha completo, me sentia a própria heroína salvando o universo.
🐾 6. Pokémon Fire Red (Game Boy Advance / Emulador)
Mesmo sem ter um Game Boy, eu dava um jeito de jogar Pokémon no emulador. Fire Red foi o primeiro que eu zerei, e a sensação de montar meu time, capturar lendários e derrotar a Elite Four foi indescritível.
Era mais do que um jogo — era uma jornada. Eu me apegava aos meus pokémons como se fossem meus bichinhos de estimação de verdade. E até hoje, se eu ouvir a musiquinha do Centro Pokémon, me dá um quentinho no coração.
🧠 O que esses jogos deixaram em mim
Relembrar esses títulos não é só falar de videogames — é falar de memórias, pessoas, fases da vida. Cada jogo tem um pedacinho da minha história: a sala cheia de primos nos fins de semana, a emoção de ganhar um CD novo de jogo no camelô, os momentos de descoberta em frente à tela do computador.
Esses jogos me ensinaram sobre raciocínio, criatividade, resiliência e, principalmente, como é importante ter um lugar para escapar e sonhar. Hoje, mesmo jogando títulos mais modernos e com gráficos absurdos, sempre volto para algum desses clássicos só pra sentir de novo aquele gostinho da infância.
E você, quais jogos marcaram a sua infância? Tem algum desses na sua lista ou jogou outros que ficaram pra sempre no coração? Me conta nos comentários!









